De acordo com o site G1, a Polícia Civil ouviu, no inicio de dezembro, os donos das empresas onde trabalhavam as vítimas do acidente, que matou 42 pessoas na cidade de Taguaí.
O grupo saía diariamente de Itaí, onde morava, para trabalhar na empresa Stattus Jeans Indústria e Comércio, em Taguaí.
Segundo a polícia, esta investigação é paralela à que apura como foi o acidente e verifica sobre a possível responsabilidade das fábricas de Taguaí no transporte dos funcionários.
Camila Rosa Alves, delegada titular da Polícia Civil de Taquarituba, é responsável pela investigação e diz que, além da Stattus Jeans Indústria e Comércio Ltda, outras empresas que funcionam no mesmo barracão também tinham funcionários entre as vítimas da tragédia.
Ainda conforme a polícia, os empresários ouvidos negaram a relação jurídica entre as fábricas e a empresa Star Fretamento e Locação Eireli - EPP, a dona do ônibus envolvido no acidente e que não tinha autorização para operar, segundo informações da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
Mais empresários devem ser ouvidos pela polícia nos próximos dias.